Termina hoje (31 de março) o 1º Encontro de universitários indígenas da Uerj no campus Maracanã, organizado pelo coletivo Yandé Iwí Mimbira (“Nós filhos da Terra”, em língua Nheengatu). Inclusão, acolhimento e visibilidade desses estudantes foram temas dos debates. O grupo, composto exclusivamente por indígenas, surgiu com o objetivo de fortalecer os laços entre os alunos quando entram na universidade. O coletivo tem apoio do Núcleo de Estudos sobre Povos Indígenas, Interculturalidade e Educação (Nepiie-Uerj) da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF), em Duque de Caxias.
A partir de uma pesquisa que ocorre desde 2017, o Nepiie possibilitou a reunião desses 15 universitários indígenas, matriculados nos campi Maracanã, Duque de Caxias e São Gonçalo, alunos dos cursos de História, Educação, Pedagogia, Psicologia, Direito, Medicina, Nutrição, Odontologia e Letras. A professora Kelly Russo, uma das coordenadoras, ressalta a importância da reserva de cotas para esses alunos, mas aponta ressalvas, sobretudo nas formas de ingresso. Ela defende um vestibular diferenciado para indígenas – como já existe em várias outras universidades públicas brasileiras – e na atuação desses estudantes na luta por práticas anti racistas na Uerj.
A Pró-reitora (PR4) Catia Antonia e a professora Kelly Russo, membro da CIPAAI, estiveram presentes no evento.
fonte: https://www.faperj.br/?id=293.7.0
